19/11/13

Os Apóstolos

Por R.C.Sproul Rm 1.1-6; Rm 11.13; 1 Co 9.2; 1 Co 15.9; Hb 3.1 Visto que doze daqueles que foram discípulos de Cristo posteriormente se tornaram seus apóstolos, os dois termos, discípulo e apóstolos, com freqüência se confundem. Embora os termos sejam intercambiáveis, não são exatamente sinônimos. Um discípulo é definido na Bíblia como um "aprendiz", alguém que estava em contato com a instrução rabínica de Jesus. Embora os apóstolos fossem discípulos, nem todos os discípulos se tornaram apóstolos. Um apóstolo exercia uma função especial na igreja do Novo Testamento. O termo apóstolo significa "aquele que é enviado", Tecnicamente, contudo, um apóstolo, era mais que um mensageiro. Ele era comissionado com a autoridade para falar e para representar aquele que o havia enviado. O principal apóstolo no Novo Testamento é o próprio Jesus. Foi enviado pelo Pai e falou com a autoridade investida nele pelo Pai. Rejeitar Jesus era rejeitar o Pai que o enviara. Semelhantemente, os apóstolos foram chamados e comissionados diretamente por Cristo e falavam por Cristo e falavam com sua autoridade. Rejeitar a autoridade apostólica era rejeitar a autoridade de Cristo, que os enviara. No novo Testamento, doze discípulos foram comissionados como apóstolos. Depois da morte de Judas, a Igreja preencheu a vaga escolhendo Matias, conforme o registro de Atos. A este número Jesus adicionou o apóstolo Paulo, como o apóstolo especial aos gentios. O apostolado de Paulo foi assunto de muito debate, porque ele não preenchia todos os requisitos apostólicos determinados no livro de Atos. O Critério para o apostolado incluía: (a) Ter sido discípulo de Jesus durante seu ministério terreno; (b) Ter sido testemunha ocular da Ressurreição e, (c). Ser chamado e comissionado diretamente por Cristo. Paulo não fora discípulo antes, e sua visa do Cristo ressurreto acorreu depois da ascensão de Jesus. Ele também não era testemunha ocular da Ressurreição da mesma forma que os demais apóstolos haviam sido. Apesar de tudo isso, Paulo foi chamado diretamente para a função pelo próprio Cristo. Seu chamado foi confirmado pelos outros apóstolos, cujo apostolado não foi questionado e foi autenticado pelos milagres que Deus operou por meio dele, atestando sua autoridade com um agente apostólico da revelação. No final do primeiro século, os pais pós-apostólicos reconheceram claramente que a autoridade deles estava subordinada à dos apóstolos originais. Não há apóstolos oficiais vivos atualmente, visto que ninguém pode preencher os requisitos bíblicos para o ofício nem pode ser confirmado pelos apóstolos originais, como Paulo o foi, A Bíblia é a única autoridade apostólica para nós hoje. Sumário 1. Os termos discípulos e apóstolos não são sinônimos. Discípulo = aprendiz Apóstolo = aquele que é enviado com autoridade para falar em lugar daquele que o enviou. 2. Jesus era o "Apóstolo do Pai" 3. Os requisitos bíblicos para o apostolado incluíam o seguinte: (a) ser um discípulo de Jesus (b) ter sido testemunha ocular da ressurreição de Jesus. (c) ter sido chamado diretamente por Jesus. 4. O apostolado de Paulo foi único e precisou ser confirmado pelos outros apóstolos. 5. No sentido bíblico, não há mais apóstolos atualmente. 6. Hoje a autoridade apostólica encontra-se na Bíblia. _
_______________ Autor: R. C. Sproul Fonte: 3º Caderno Verdades Essenciais da Fé Cristã – Editora Cultura Cristã.

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